Durante vistoria nas obras do BRT da Avenida do CPA, em Cuiabá, realizada nesta segunda-feira (28), o presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, foi categórico ao cobrar mais agilidade do governo do Estado. Segundo ele, o Tribunal já autorizou a rescisão do contrato anterior e o Executivo tem hoje liberdade para contratar quantas empresas forem necessárias, por meio de dispensa de licitação.
“Então, hoje, o governo tem a liberdade, porque não se trata mais de valores, não se trata mais de menor preço. Acabou a paciência, não dá mais”, afirmou o conselheiro, ao destacar que agora o Estado pode acelerar a obra aumentando o número de empresas e equipes atuando simultaneamente, inclusive exigindo trabalho em três turnos e aos finais de semana.
“Então, o Estado tem a possibilidade de contratar quantas empresas ele desejar com a dispensa, colocar um volume maior de empresas, mais gente. Essas empresas poderão trabalhar em três turnos.
Durante a entrevista, ele ainda ressaltou que o TCE está reforçando a fiscalização, exigindo que as empresas apresentem cronogramas detalhados e cobrando também os projetos completos para evitar novas paralisações.
“Então, nos próximos dias a gente estará chamando essas empresas para uma audiência lá no tribunal, onde eles vão apresentar todo o projeto com data, dia, quantas empresas o Estado vai contratar. Então, é para valer o negócio. O tribunal está cobrando, está fiscalizando e é para valer. A gente quer ajudar. O tribunal quer ajudar o Estado”, disse.
O conselheiro lembrou ainda que a obra já deveria estar concluída desde novembro do ano passado e que, até o momento, apenas 20% foram executados. “A obra, essa obra era para estar entregue em novembro do ano passado. Não conseguiram terminar 20% da obra”, criticou.
A meta agora, segundo Sérgio Ricardo, é garantir que o BRT, em Cuiabá, no trecho que liga Várzea Grande até o CPA, esteja concluído até fevereiro de 2026.
