Ex-servidor da Sema é investigado por corrupção e subtração de documentos

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), deflagrou nesta terça-feira (22) a Operação Gatuno, que apura possíveis crimes praticados por um ex-servidor temporário da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Ele é investigado por corrupção passiva, falsidade ideológica e por dificultar a ação fiscalizadora do poder público.

O suspeito, que já foi exonerado da função, é acusado de acessar clandestinamente a sede da Sema em Cuiabá fora do expediente, se passando por servidor ativo, para subtrair processos administrativos. Segundo a investigação, ele levava os documentos para fora do órgão, realizava alterações de interesse próprio ou de terceiros e posteriormente os devolvia.

O caso começou a ser apurado em dezembro de 2024, após denúncia formal feita pela própria Sema. Com autorização judicial do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do investigado, de onde foram recolhidos um notebook e celulares que agora passarão por perícia.

De acordo com a delegada Liliane Murata, titular da Dema, as diligências continuam e podem resultar no indiciamento do investigado.

O nome da operação – Gatuno – faz referência a quem pratica furtos para obter ganho financeiro indevido, prejudicando terceiros. A ação foi realizada justamente no Dia da Terra, reforçando o compromisso da Polícia Civil com a proteção do meio ambiente.

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