Otimista com a futura federação partidária entre o União Brasil e o Progressistas, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) sonha alto e garante que o grupo terá capacidade de eleger mais de seis deputados para a próxima legislatura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em 2026.
Para justificar sua teoria, Botelho afirmou que outros partidos também irão formar federações, portanto, o número de candidatos no pleito estadual irá reduzir. Além disso, a partir de 2027, a Assembleia passa a contar com mais três parlamentares, passando de 24 para 27 deputados estaduais eleitos, o que, teoricamente, aumenta as chances de o grupo conseguir chegar nesse número tão ousado.
“Eu vejo [a federação] como algo muito positivo para nós. Eu gostaria que fosse também com o Republicanos, ficaria melhor, mas com o PP já está de bom tamanho, e nós vamos fazer uma chapa aqui para eleger sete ou oito deputados estaduais. Serão 27 vagas, vários partidos vão ter federações, o PDT, o PSB e outros estão fazendo federação. Outros vão ser incorporados. Então, vai diminuir o número de candidatos e nós conseguimos fazer acima de seis”, esclareceu Botelho nesta quarta-feira (19).
A federação já foi aprovada nacionalmente pelo PP e agora aguarda a deliberação final do União Brasil, que deve ocorrer até o fim desta semana. Caso seja oficializada, o grupo terá o maior bloco parlamentar na Câmara dos Deputados, com 109 representantes.
De acordo com a lei eleitoral, os partidos federados devem permanecer unidos por quatro anos, portanto, o impacto será direto nas eleições nacionais, estaduais e municipais em 2026 e 2028. Nas eleições proporcionais (deputado estadual e federal, e vereador), a federação deve lançar apenas uma chapa contendo candidatos de todos os partidos unidos.