Subiu para 32 o total de mortes registradas por chikungunya em Mato Grosso, de acordo com o Painel de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Até o momento, há 19.831 casos confirmados da doença em todo o estado e outras 13 mortes sob investigação.
A quantidade de pessoas que morreram apenas nos primeiros três meses de 2025 por chikungunya já supera o total de mortes registradas em todo o ano de 2024, quando 21 pessoas perderam a vida devido à doença.
Neste ano, só em Cuiabá, são 19 mortes confirmadas e outras seis sob análise. Em Várzea Grande, quatro pessoas morreram; em Cláudia e Colíder, duas (cada); e em Rondonópolis, Chapada dos Guimarães, Jaciara, Pedra Preta e Dom Aquino, uma (cada).
Lideram o ranking de maior incidência de casos confirmados de chikungunya: Cuiabá, com 6.047; em seguida, Várzea Grande, com 5.420; e, em terceiro lugar, Rondonópolis, com 2.686 casos. Vale lembrar que as prefeituras dessas três cidades decretaram situação de emergência devido ao aumento do número de casos de chikungunya.
Ainda conforme o painel, mais de 63% das vítimas que contraíram a doença são mulheres, enquanto apenas 36,67% são homens. Em relação à faixa etária, os mais afetados (2.127 casos) são idosos com 65 anos ou mais. Essa também é a faixa etária em que a doença mais atinge os homens, com um total de 1.140 casos registrados entre eles.
Em relação às demais arboviroses, como dengue e zika, foram registradas oito mortes por dengue e nenhuma por zika neste ano no estado. Ao todo, há 11.394 casos confirmados de dengue em Mato Grosso, ante 402 casos de zika.
