O deputado estadual Paulo Araújo (PP), presidente do Progressistas em Mato Grosso, avaliou a formação da federação com o União Brasil e destacou que a aliança facilita a composição para cargos federais, mas impacta a formação da chapa para a Assembleia Legislativa. A declaração ocorre após a definição de que, no estado, o comando da federação ficará com o União Brasil.
O parlamentar admite que a formação da chapa para deputado estadual será afetada, já estava com o grupo formado para a disputa à ALMT. “Com relação à chapa estadual, atrapalha um pouco, porque já vínhamos trabalhando e nossa chapa estava montada. Teremos que reunir os companheiros para ver qual decisão vão tomar”, disse.
Por outro lado, a federação traz benefícios para a disputa em nível federal, já que o União Brasil conta com dois deputados federais e o PP vinha estruturando sua chapa para a eleição. “Para nossa chapa de federal e majoritária é tranquila, porque facilita muito. O União Brasil na formação da chapa de federal já tem dois deputados. Aqui no PP tínhamos quatro nomes e isso facilita a composição”, afirmou Araújo, na manhã desta quarta-feira (19).
Quanto o comando da federação ficar nas mãos do União, em Mato Grosso, Araújo afirmou que a divisão do comando da federação entre os estados foi compreendida sem resistência pelo PP em Mato Grosso, dado o peso político do União Brasil no estado. “Dentro desta costura, Ciro Nogueira fez uma divisão entre os estados, e aqui a gente entende que o peso do União é muito maior. Tem o senador, dois federais, então não tinha como não ser assim. Para nós, é pacífico”, declarou.
A federação entre PP e União Brasil exigirá que os partidos atuem como um só pelos próximos quatro anos, o que significa candidaturas unificadas e uma chapa única para a disputa proporcional. Com isso, os partidos precisarão reavaliar suas estratégias eleitorais, especialmente para os cargos de deputado estadual em Mato Grosso.
