Em busca de representatividade: mulheres parlamentares de MT tentarão se manter no jogo político na disputa de 2026

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No âmbito do Congresso Nacional, Mato Grosso conta com quatro representantes femininas que estarão na disputa do ano que vem. São elas Janaina Riva (MDB), Margareth Buzetti (PSD), Coronel Fernanda (PL) e Gisela Simona (União). Em meio a 11 vagas na disputa, somando as cadeiras disponíveis na Câmara Federal (9) e Senado (2), a representatividade ainda é muito baixa, visto a falta de mulheres com mandato e consequente musculatura política para o pleito que promete ser acirrado.

O dia 8 de março é de celebração das conquistas e a importância feminina nos mais variados âmbitos da sociedade. Todavia, também é tempo de reflexão sobre a necessidade de que mais mulheres consigam se manter em espaços de poder, para que outras sejam ‘puxadas’ para a mesma posição e, consequentemente, criem melhores condições para a maioria através de políticas públicas.

Em Mato Grosso, o cenário é desanimador ante a predominância masculina em cargos da legislatura. Todavia, apesar dos desafios, as principais lideranças políticas femininas do Estado pretendem se manter no poder com voos cada vez mais altos.

Como é o caso de Janaina, a única deputada estadual dentre as 24 cadeiras disponíveis no parlamento estadual e que cravou o posto de mais bem votada em 2022. “Jana” pretende agora ser a nova senadora da República por Mato Grosso em páreo bem disputado.

A disputa possivelmente contará com pré-candidatos como o governador Mauro Mendes (União), o senador Jayme Campos (União), que poderá tentar reeleição, o deputado federal José Medeiros (PL), o produtor rural Antônio Galvan (DC) e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), que almejam uma das duas vagas que restarão disponíveis.

Quem também pretende se consagrar no cargo é a senadora Margareth Buzetti (PSD), suplente de Fávaro. A parlamentar, que pretende migrar para o Progressistas, tem focado sua ‘pré-campanha’ na aprovação do pacote anti-feminicídio, de sua autoria, que garante penas mais duras contra assassinos de mulheres.

A vaga ao Senado foi preenchida por uma mulher, por meio de votação direta, apenas uma única vez, quando a advogada e professora Serys Marly Slhessarenko assumiu a cadeira em 2002.

Na Câmara Federal, ainda em 2022, apenas duas mulheres foram eleitas em meio as oito vagas disponíveis: Coronel Fernanda e Amália Barros (PL), que faleceu no ano passado e deu lugar ao suplente Nelson Barbudo (PL). Gisela Sinoma (União) ocupa vaga como suplente de Fábio Garcia (União), que deixou o posto para se dedicar à Casa Civil.

Tanto a coronel como a ex-diretora do Procon almejam se manter no cargo.

Apesar do cenário desanimador, as quatro parlamentares dão fôlego à possibilidade de que outras mulheres, talvez ainda desconhecidas no meio político, inspirem-se e busquem disputar vagas e fazer história em cargos do Executivo e Legislativo. A sorte e, acima de tudo, muito trabalho, estão lançados.

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