O presidente da Assembleia Legislativa Max Russi (PSB) reforçou que nem ele e nem os demais colegas estão satisfeitos com o andamento das obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande. Todavia, disse que rescindir o contrato com a empresa Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A, responsável pelo consórcio, poderá causar ainda mais transtornos para a conclusão do projeto.
Recém-empossado nesta segunda-feira (3), o mais novo presidente da ALMT afirmou que pretende manter relação harmoniosa com o Governo de Mato Grosso, além de reforçar o comprometimento do parlamento em fiscalizar e auxiliar o estado no que for necessário.
Na sequência, opinou sobre a situação das obras do BRT, que voltaram a ser assunto devido à demora para a conclusão dos trabalhos, que culminou em vistoria por parte de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) ainda na semana passada.
“Quanto ao BRT, à Assembleia cabe a fiscalização, o acompanhamento, e confesso que nem a Assembleia e nenhum deputado está feliz com o andamento das obras. Esperamos que o Poder Executivo tome todas as providências no sentido de fazer com que essa obra avance”, declarou Russi.
O governador Mauro Mendes (União) já sinalizou que pretende rescindir o contrato com a responsável pelo consórcio devido à falta de respostas quanto ao andamento do projeto. Todavia, Max disse acreditar que a medida possa dar mais morosidade ao trâmite após anos de espera pela conclusão do modal.
“É lógico que uma rescisão de contrato tem que ser muito bem pensada, porque qualquer coisa nesse sentido pode dificultar e atrasar ainda mais essas obras. Então, eu acho que o governo, com a empresa, e pode ter, sim, a Assembleia, o Tribunal de Contas e outros órgãos, acompanhando para que possa dar agilidade nessa obra tão importante para a Cuiabá”, finalizou.