O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, declarou que, caso o contrato entre o governo e o consórcio responsável pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT) seja rescindido, as obras não sofrerão mais atrasos. Ele acredita que uma nova empresa conseguirá concluir os trabalhos em até oito meses.
“Eu penso assim, que uma empresa que pegar aqui, ela em oito meses consegue finalizar. Se for uma empresa como tem que ser. A obra já tem 18% pronto, não tem grandes intervenções para fazer. Não tem viadutos, não tem pontes, não tem túneis. É só essa camada de concreto, é um negócio rápido para fazer. Então, é só que tem que ter uma empresa que tenha gente, maquinário, que possa investir concreto isso aqui, concreto, ferro e cano”, declarou Sérgio Ricardo, na manhã desta quinta-feira (30).
O conselheiro também alertou que, se o governo insistir em manter o consórcio, o custo da obra só aumentará e o projeto pode nunca ser concluído.
“Essa empresa já mudou a data, já mudou os valores e a tendência é essa. Quando você demora para fazer uma obra ela vai ficando mais cara, e a prioridade máxima é a população. Essa obra já está perturbando, incomodando e já devia estar pronta”, frisou.
Sérgio Ricardo se posicionou fortemente a favor do rompimento do contrato com o consórcio. Para ele, as empresas envolvidas até o momento demonstraram ineficiência e não cumpriram os prazos estabelecidos.