A Polícia Civil prendeu, na tarde desta terça-feira (28), dois homens de 24 e 25 anos que são suspeitos de executar os ataques criminosos que destruíram lojas do centro de Paranatinga (a 384 km de Cuiabá) na madrugada. Mais cedo, a Secretaria de Estado de Segurança informou que os mandantes do atentado estão presos no Centro Penitenciário do município e seriam colocados em isolamento na unidade.
Um dos suspeitos foi detido em um posto de combustível, enquanto o outro foi localizado em uma tabacaria. Ambos tinham passagens pela polícia, um por tentativa de furto e outro é acusado de pertencer a uma facção criminosa que estava com mandado de prisão em aberto decretado pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
A investigação apontou que o incêndio foi uma represália ao dono da loja atingida, que se negou a pagar valores aos criminosos. Imagens de câmeras de segurança confirmaram que um dos suspeitos foi visto dentro no interior do estabelecimento comercial fazendo cobranças aos funcionários da loja. O incêndio criminoso destruiu a loja e acabou causando danos a outras duas propriedades vizinhas.
Logo após os ataques durante a madrugada desta terça-feira, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) reforçou o policiamento em Paranatinga com equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Rotam, Força Tática, Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Gerência de Operações Especiais (GOE).
O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, destacou que as equipes policiais agiram rápido e deram a resposta à altura, seguindo a determinação do programa de Tolerância Zero as facções criminosas, instituído em Mato Grosso.
“De imediato, enviamos reforço e equipes das unidades especializadas da Polícia Militar e Civil que se deslocaram para o município. A resposta já foi dada com a identificação pela manhã dos mandantes, que estavam presos e foram transferidos para setores isolados. A Polícia Civil também prendeu os executores desses atos criminosos pela tarde. O trabalho prossegue com ações ostensivas e de investigação no município, dentro da política de tolerância zero as facções criminosas em Mato Grosso”, ressaltou o secretário.