Ao ser questionado se a unanimidade entre os pares em aprovar as medidas de autoria do Executivo não iria reforçar a imagem de que a Casa de Leis se tornou ‘puxadinho’ do Palácio Alencastro, Nogueira negou.
“O que os 27 vereadores entenderam é que nós precisamos oportunizar a continuidade de trabalho da gestão. Se nós viéssemos a reprovar essa matéria, estaríamos negando ao prefeito uma condição para que ele possa governar. Cuiabá teria hoje condições para colher esses impostos? Como não tem, a Câmara está dando ao prefeito esta oportunidade de levar adiante a sua gestão”, declarou.
Os dois projetos de lei enviados em regime de urgência pela prefeitura foram aprovados de forma unânime na tarde desta sexta, no Plenário das Deliberações. A aprovação ocorreu na sessão extraordinária convocada pela presidente Paula Calil (PL).
O projeto nº040/2025 prevê o parcelamento e pagamento dos débitos da Prefeitura Municipal de Cuiabá referentes às contribuições previdenciárias devidas ao Cuiabá-PREV (Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá/MT).
Enquanto que o processo nº 041/2025 autoriza o Poder Executivo a firmar acordo de parcelamento ou reparcelamento de dívidas de tributos federais.
Demilson reforçou que, durante a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), havia pontuado sobre as consequências da atuação do emedebista aos órgãos fiscalizadores e que a situação atual é reflexo da má gestão do passado.
“Na gestão anterior nós criticamos, fiz várias para o Tribunal de Contas, Ministério Público, levando ao conhecimento de todas essas situações que inclusive assolam agora”, finalizou.