Servidores impõem condições antes de votação da RGA na AL

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Carmen Silvia Campos Machado, presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP-MT), afirmou que o reajuste de 4,83% da Revisão Geral Anual (RGA) foi aceito pelos servidores sob condições. A classe fez 3 exigências, entre eles a criação de uma lei que especifique índices do RGA de acordo com a realidade de Mato Grosso.

Uma reunião entre os servidores e a Assembleia já havia sido realizada nessa terça-feira (21), ocasião em que foi confirmado que os servidores aceitaram o índice de 4,83%, proposto pelo governo do Estado. Outra reunião foi marcada para a manhã de desta quarta-feira (22) para tratar junto aos deputados sobre os pedidos de pagamento de perdas retroativas.

“Nós estamos saindo bastante satisfeitos com essa reunião de ontem e de hoje. Nós conseguimos, sim, sensibilizar os deputados desta Casa de Leis da necessidade de fazer uma articulação e alguns encaminhamentos que são extremamente necessários para os servidores públicos do Estado de Mato Grosso. Nesse sentido nós estamos realmente satisfeitos e esperamos agora que os encaminhamentos sejam devidamente cumpridos”, disse Carmen.

Segundo a presidente da FESSP-MT, o índice será votado pelos deputados por unanimidade, contudo, já com o conhecimento de 3 exigências feitas pelos servidores.

“O primeiro deles é que seja constituída uma mesa temática junto aos servidores públicos, (…) para que a gente encontre soluções plausíveis e soluções que sejam de bom senso e capazes de atender não só as necessidades dos servidores públicos, mas, sobretudo, também cumprir com a questão que o governo coloca, que é a sua responsabilidade prudencial”, explicou.

 

A segunda demanda dos servidores é com relação a uma reunião dos servidores com as secretarias de Fazenda e de Planejamento e Gestão, por convite dos deputados, para discutirem os valores devidos por anos anteriores.

“[Que] a gente possa então apresentar as nossas necessidades, apresentar os números, porque nós também temos números que mostram que nós estamos muito longe do limite prudencial, portanto é preciso pensar em alternativas que visem realmente fazer com que os passivos dos anos anteriores sejam recompostos”, argumentou.

O terceiro encaminhamento feito foi com relação à criação de uma Lei que traga regras mais específicas para o RGA e evite a necessidade dessa mobilização dos servidores, anualmente, pelo pagamento.

“Uma PEC, uma legislação que vise não trazer todo esse constrangimento que a imprensa vem acompanhando todos os anos com relação ao RGA. Nós queremos então uma data base, uma legislação com índices específicos e de acordo com a realidade de Mato Grosso, para que todos os anos a gente não tenha esse desgaste, que é um desgaste desnecessário”, alegou a presidente.

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