A prefeita de Várzea Grande Flávia Moretti (PL) e a secretária de Saúde local, Deisi de Cássia Bocalon Maia, afirmaram na tarde desta segunda-feira (20) que o aumento da demanda de pacientes em Unidades de Pronto Atendimento (UPA), muito devido à crescente de casos de dengue no município, obrigou a contratação de médicos de forma emergencial. No que cabe à contenção dos casos de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, a liberal destacou que está prevista a chegada de pelo menos R$ 8 milhões de recursos para a cidade, depois do decreto de emergência.
A gestora destacou que 15 unidades estavam desfalcadas e que, ao todo, cada uma delas precisa de ao menos cinco profissionais de plantão, entre clínicos gerais e pediatras. No total, o município passará a contar com 76 equipes de saúde da família para auxiliar no atendimento nas unidades básicas (UBS), local onde a prefeitura orienta que os pacientes que estiverem com sintomas de dengue ou chikungunya se dirijam para a realização de exames laboratoriais a fim de ‘desafogar’ as UPAs.
Ocorre que, com o aumento do número de casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti na Cidade Industrial, ainda na semana passada, o município decretou situação de emergência. Com isso, a prefeita estima receber em torno de R$ 8 milhões do Ministério da Saúde.
“A gente tem a previsão de um total estimado em R$ 8 milhões, sendo R$ 2,3 milhões em insumos, temos manutenção, cerca de R$ 200 mil e equipamentos em torno de R$ 5,4 milhões. É importante ressaltar para vocês que nós fizemos uma recomposição das equipes de família que, desde outubro, estavam desestruturadas. Além das coletas de exames nas unidades”, pontuou.
Somado a isso, a gestora destacou o trabalho de limpeza nos prédios públicos do município, que, segundo, ela estavam em situação precária. Além disso, afirmou a necessidade de ser cumprida a lei vigente da cidade, que prevê o pagamento de multas para cidadãos que não recebem agentes de endemias para fiscalização de imóveis. “Vamos colocar em prática para executar”.