Abilio diz que empresa tem que recolher lixo independente de dívida da prefeitura

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Em entrevista à imprensa, o prefeito Abilio Brunini (PL) disse que já deu prazo para a Locar Saneamento Ambiental regularizar a coleta de lixo em Cuiabá e destacou que a empresa não pode deixar de prestar o serviço, independente dos valores que ainda não recebeu do Município, referente ao contrato anterior. Abilio esclareceu que a própria empresa decidiu firmar um novo contrato para continuar a prestação de serviços e por isso tem obrigação de cumpri-lo.

“Eles já estão fazendo, pelo menos eu fui informado que eles já estão coletando. Acontece que eles ficaram tanto tempo sem coletar adequadamente que tem muito lixo e o número de veículos que eles têm disponível não consegue atender a demanda de todos o lixo da cidade em um prazo curto, mas já está restabelecendo a ordem, já está coletando o lixo e já vai colocar isso no lugar”, disse Abilio.

Segundo o prefeito, a Locar recebe cerca de R$ 3,5 milhões a R$ 5 milhões pela coleta, a depender da quantidade de lixo que foi produzida pela população, já que o cálculo é feito com base na tonelada de lixo coletado.

“Então, por exemplo, esse tempo todo o que eles ficaram sem coletar, não vai ser pago e nós estamos agindo com rigor nisso, não será pago, só pagará por tonelada recolhida, então se a cidade está cheia de lixo é dinheiro na rua que eles estão deixando de arrecadar. Então assim, eles é que vão ter que correr atrás de catar todo o lixo da cidade”.

 

Abilio não descarta romper o contrato com a Locar, caso o contrato não seja cumprido ou os servidores não sejam pagos. Disse que foi a própria empresa quem decidiu firmar o novo contrato para continuar fazendo a coleta do lixo, mesmo aguardando o pagamento de cerca de R$ 40 milhões da gestão passada.

“Eles estão sobre a vigência de um novo contrato, que tem 30 dias. Esse novo contrato, está dentro do prazo de pagamento d para eles. A empresa que assina um novo contrato, há 30 dias, independente de dívida do passado, ela tem que ter um capital de giro (…) até que chegue o pagamento, senão ela não deveria ter assinado aquele contrato. Se falar ‘ah, eu estou muito ferrada por causa daqueles 40 e poucos milhões (…)’, é um erro dela, não deveria, mas ela fez. (…) Nesse mês ainda, nós vamos pagar o equivalente desse mês e do mês passado”.

O prefeito pontuou que não ficará “refém” de nenhuma empresa prestadora de serviço e destacou que não aceitará qualquer vínculo de alguma delas com integrantes de sua gestão.

“Não existe um CNPJ prestador de serviço ao município de Cuiabá que eu tenha sequer vínculo ou aproximação. Então não tem compromisso com político, relacionamento pessoal, nada. (…) Não teremos na nossa gestão ninguém com vínculo ou dependência a nenhum CNPJ prestador de serviço no município”.

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