‘Estamos sem chão’, diz empresário após fogo em empresa; prejuízo de R$ 7 milhões

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Empresário Adilson Luiz está procurando respostas para entender o incêndio que destruiu o galpão de armazenamento da empresa Plastibras, no Distrito Industrial de Cuiabá, na noite de quinta-feira (25). O local não tinha fiação elétrica e que, por isso, um possível curto é descartado. O prejuízo é de uma média de R$ 7 milhões.

Emocionado, Adilson falou no pátio da empresa na manhã desta sexta-feira (25), onde ainda há fogo. Segundo ele, a fábrica está intacta, já que o incêndio foi no galpão de armazenamento, que não tem energia elétrica, fiação, nada.

“Não sabemos o que aconteceu. Estamos analisando as câmeras de segurança com a polícia para ver se há a possibilidade de ser um ato criminoso. Um curto é descartado, não tem energia no local”, disse o empresário, que conta com ao menos 40 câmeras de alta resolução.

Adilson lembrou que é a segunda vez que o mesmo lugar pega fogo. A primeira foi em 29 de setembro de 2023. Desde então, eles adotaram uma postura de conscientização com os funcionários, fazendo palestras com bombeiros e montou uma equipe de brigadistas. “

Estava tudo muito organizado. Estamos sem chão, sem saber como isso aconteceu. Não dá para entender, estávamos muito organizados”, ressaltou. Vale ressaltar que a empresa está há 21 anos atuando na cidade e que a documentação exigida pelos bombeiros vence no mês que vem, mas que já tinham dado entrada em uma nova.

Agora, o ele espera a situação ‘acalmar’ para calcular o prejuízo. Estima-se, de cabeça, que seja de R$ 7 milhões. Ele também aproveitou para elogiar a atuação do Corpo de Bombeiros, que trabalhou no momento mais grave do incêndio com várias equipes.

Mas, pediu para o Governo de Mato Grosso um olhar mais cuidadoso com a corporação, como, por exemplo, na melhoria dos equipamentos de atuação. “Aqui é um barril de pólvora. Tem milhões de litros de combustível na quadra posterior a nossa. As labaredas chegaram a quase 40 metros ontem, então assim, com esses equipamentos, não tem condições”.

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