Plenamente recuperado de problemas de saúde que o levaram até a UTI, no fim do mês de maio, o veterano líder partidário, Carlos Bezerra (MDB), voltou a circular pela cena política, nos últimos dias, e após reunião com Kalil Baracat, que deve buscar reeleição em Várzea Grande, mandou recado ao seu pupilo, Thiago Silva (MDB), que uma chapa formada com o ex-prefeito, Adilton Sachetti (REPUBLICANOS), como vice trará graves prejuízos ao projeto.
Embora reconheça a aliança partidária como fundamental e esteja feliz com o agrupamento que está se formando no apoio ao afilhado, Bezerra acredita que o desgaste pessoal de Sachetti com comerciantes, servidores e outros grupos estratégicos pode trazer um peso e críticas a Thiago que ele não teria, caso fechasse chapa com alguém com potencial de agregar novos segmentos e mais “leve” do que o veterano republicano.
Dentre todos os projetos do seu partido em 2024, Bezerra tem Rondonópolis como a “menina de seus olhos” e se vê como fundamental na articulação e campanha de Thiago. O cacique ainda projeta participação efetiva em um eventual governo, onde atuaria como uma espécie de “segundo prefeito”, colocando toda sua experiência a serviço do aliado.
De sua parte, Adilton já dá sua candidatura como vice como certa a pessoas próximas.