VERGONHA: Após repercussão negativa, Thiago Silva pede veto ao próprio projeto

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O deputado estadual, Thiago Silva (MDB), no intuito de minimizar o enorme desgaste que criou pra si, surgiu nas redes sociais em vídeo digno de vergonha alheia, nesta quarta-feira (8), onde suplica ao Governo do Estado que vete uma legislação que ele mesmo é autor, recentemente aprovada no parlamento estadual.

O temor do deputado não é à toa. Ele sonha em ser o próximo prefeito de Rondonópolis e deve entrar na disputa no segundo semestre pelo MDB. A famigerada legislação em questão é o projeto 952/2021, que obriga empresários a inserirem publicidade ao PROCON em seus documentos fiscais, sob pena de multa de R$ 23 mil.

O texto causou grande revolta na classe empresarial, em especial os pequenos comerciantes, movimentando entidades representativas como a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas – FCDL de Mato Grosso. Criou-se um levante oficial contra o projeto e um pedido do setor foi diretamente entregue ao Executivo Estadual para derrubar lei, em virtude da proposta de Thiago ter força para pesar ainda mais o custo da atividade daqueles que mais geram empregos no estado.

Entre os parlamentares que encamparam a causa da FCDL, já nos primeiros instantes após a aprovação em plenário, está Cláudio Ferreira (PL), que votou contra o texto e coincidentemente deve disputar a Prefeitura de Rondonópolis contra Thiago. A situação acendeu o alerta no autor do texto e, visivelmente apostando em sua capacidade de confundir o público, o emedebista surgiu nas últimas horas em foto onde argumenta ter se reunido com a FCDL para depois publicar vídeo ao lado do chefe da Casa Civil do Governo Mato Grosso, Fábio Garcia, cobrando veto ao próprio projeto em ato desesperado.

O constrangimento presente na cena fica evidente no semblante de Garcia e acentua-se quando o deputado estadual solta a fake news de que o projeto foi aprovado por unanimidade no parlamento. Como já dito, o deputado Cláudio foi opositor já em plenário, votou contra e desde então seguiu militando contra a medida que visa criar mais um tributo no estado.

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