No Atlético-MG, Paulinho analisa estilo de Diniz e reforça disputa no ataque da Seleção

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A melhor temporada da carreira de Paulinho, do Atlético-MG, não poderia trilhar caminhos mais vitoriosos. No topo da artilharia do Campeonato Brasileiro, com 16 gols, o atacante foi convocado, nesta segunda-feira, para defender a Seleção Brasileira nos dois próximos jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. O camisa 10 reconheceu as qualidades que o fez vestir a amarelinha, e destacou o estilo de jogo de Diniz, que é semelhante ao que vem desempenhando na temporada.

– A minha base de jogo sempre foi nesse estilo de jogo apoiado, com posse de bola. Sempre joguei em times que criavam bastantes, e em certo momento eu só tinha o dever de finalizar as jogadas, de atacar espaço, de às vezes tentar jogar apoiado, e sempre finalizando no gol. Como o Diniz falou, eu tenho muitas características nesse estilo de jogo.

Na posição, Paulinho mantém uma “disputa sadia” com outros jovens promissores do futebol brasileiro, como Endrick, do Palmeiras, novidade na Seleção, e Marcos Leonardo do Santos. O atacante alvinegro de 23 anos ressaltou o bom momento dos jogadores, mas desconversou sobre qualquer rivalidade existente.

– O futebol brasileiro sempre foi disputado, e esse é um momento que a Seleção Brasileira tem muitos jogadores que podem ser convocados, não só na minha posição como nas outras também. Eu tô feliz pelo meu momento, vou buscar sempre estar pontuando aqui no Galo, fazer com o que Galo esteja sempre brigando nas cabeças, e o resto vai acontecendo naturalmente.

Ao celebrar a convocação nas redes sociais, Paulinho, que é seguidor do Candomblé, exaltou Exú, divindade presente nas religiões de matriz africana, e foi alvo de intolerância religiosa. O jogador declarou que os comentários negativos são constantes em suas postagens, mas que ele permanece “blindado” e usando sua voz para lutar contra o preconceito.

– Não é algo que eu fico me apegando. Quem quiser continuar mandando energias ruins pra mim, não vai afetar, eu sigo blindado e focado naquilo que eu quero. Mas é algo que eu sempre vou estar lutando, usando meu nome e o meu poder de fala para estar lutando contra esse tipo de preconceito que não tem cabimento nos dias de hoje.

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