O empresário Eraí Maggi atribuiu o acidente que ocorreu no hangar da Bom futuro na última quarta-feira (4), como negligência do piloto Fernando Kawahata Barreto, 42. Para ele o avião precisava ter andado mais 300 metros para ser retirado do chão. A declaração foi dada durante um evento no Palácio Paiaguás na manhã desta segunda-feira (9).
“A gente não gosta de estar falando isso, mas que sirva de exemplo para todos nós e para todos os pilotos, não se pode brincar com isso não, ele tirou o avião muito cedo, tinha que ter deixado o avião correr mais, o avião andou pouco pelas filmagens mostra que ele andou 300 metros e tinha que ter andado no mínimo 600 para se retirado do chão, então o piloto infelizmente teve negligencia”, pontuou.
O empresário disse ainda que a fatalidade poderia ter sido pior, visto que o King Air C-90 poderia ter atingido outros aviões e outros tanques de combustíveis explodissem.
“Poderia ter explodido vários tanques de combustível, vários aviões, poderia ter pegado várias pessoas, porque tinha grupo de gente trabalhando ali, tinha gente na sala de reunião, então dos mal foi o melhor, a asa não tinha segurado, então nessa situação é difícil salvar alguém que esteja dentro, foi uma fatalidade né”, pontuou.
Apesar da fala do produtor rural, um laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vai apontar, o que de fato, aconteceu no dia do acidente.
O acidente
Em vídeo gravado pela câmera de segurança do local, é possível ver o momento em que a aeronave aparece inclinada. Em seguida, uma das asas bate no chão, o piloto perde o controle e atinge a área da obra.
O piloto Fernando Kawahata Barreto, 42, e o trabalhador da construção civil Juan José Jaramillo morreram com a explosão.
Conseguiram sair da aeronave o produtor rural Adelar Mateus Jacobowski, 55, e o irmão, identificado como V.R.J., 52. Os dois foram socorridos e encaminhados para uma unidade de saúde com escoriações.
