PM acusa negligência de clube anexo ao Círculo Militar por falta de salva-vidas

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O pai da menina de 12 anos que morreu afogada no domingo (17), o 1º sargento da Polícia Militar, Claudiney se manifestou através de um vídeo nas redes sociais sobre o caso.

O afogamento da menina Camila Soraya de 12 anos ocorreu no Clube de Subtenentes e Sargentos anexo ao Círculo Militar.

Na avaliação do pai, houve negligência do estabelecimento já que na hora do almoço não deixou nenhum salva-vidas na piscina.

No momento do incidente, a menina brincava com a irmã dentro de uma das piscinas quando se afogou. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionada, mas a criança veio a óbito.

Na gravação, o militar pediu que o Exército Brasileiro tome providências sobre o ocorrido, pois deixar uma piscina funda sem supervisão é “negligência”.

“Todo mundo que trabalha com salvamentos e preservação de vidas tem consciência que não pode haver abandono de posto, isso é negligência. Então eu deixo aqui a minha nota de repúdio e eu espero que o Exército brasileiro também não seja negligente, tome as providências cabíveis e que notifique e responsabilize quem tiver responsabilidade. Fica aqui então a minha indignação, de um pai com o coração partido”, declarou.

O caso é apurado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).

Por meio de nota, a Associação de Cabos e Soldados (ACS-PMBM/MT) lamentou a morte e informou estar prestando apoio à família.
“É um momento de muita tristeza e nos solidarizamos à família. Informamos que a Assessoria já foi acionada e está prestando o Serviço de Auxílio Funeral”, diz o comunicado.

O velório de Camila teve início na madrugada desta segunda-feira (18). O sepultamento está previsto para às 15h, no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá.

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