Segurança quer mais vagas e convocar aprovados ainda este ano

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O secretário de Estado de Segurança Pública Alexandre Bustamante afirmou que tem a esperança de convencer o governador Mauro Mendes (União Brasil) a abrir mais vagas no concurso da Pasta realizado no fim de fevereiro.

O certame é para formação de cadastro de reserva, no entanto, o governador anunciou que a previsão é de que 1.200 novos servidores sejam nomeados ainda em 2022. Bustamante, no entanto, espera que sejam chamadas mais pessoas.

“Eu não divulgarei nenhum número, porque estou na esperança do governador Mauro aumentar os números dos convocados”, disse o secretário à imprensa ao ser questionado sobre a previsão de quantas pessoas serão chamadas.

O concurso teve mais de 65 mil inscritos e ocorreu no dia 20 de fevereiro. Após a aplicação da prova mais de 100 denúncias chegaram até o Ministério Público Estadual sobre possíveis irregularidades na organização do certame.

As investigações poderão atrasar as intenções do Governo do Estado que é fazer o chamamento ainda este ano. Isso porque, se tratando de ano eleitoral, a legislação permite que a convocação seja feita em até três meses antes da eleição, ou seja, em julho. A homologação do concurso, que deveria ser em junho, está suspensa.

O secretário, no entanto, afirmou ainda ter esperanças quanto a convocação.

“A gente esta trabalhando muito para que o Estado tenha oportunidade de colocar esse profissionais aprovados esse ano para trabalhar. Depende da homologação. Em nomeando, dentro do planejamento eles vão para as academias esse ano ainda”, disse o secretário.

“Precisa de tudo”

O concurso abre vagas para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), para escrivão e investigadores da Polícia Civil, e para a Politec, onde as vagas são para perito oficial criminal, perito médico legista e perito odontolegista.

Segundo Bustamante, não há exigência de quais cargos deverão ser mais ofertados no concurso, por “precisa de tudo”.

“Tem déficit em todas as áreas. Peritos, médicos legistas, oficiais PM, bombeiros tanto oficiais como soldados… Na Polícia Civil nós já conseguimos colocar delegados, mas o número de escrivão e investigador é muito baixo. Precisa de tudo”, disse o secretário.

Investigação do MPE

A homologação final do certame, prevista para ocorrer em junho, foi suspensa até que as mais de 100 denúncias encaminhadas ao MPE sejam apuradas.

No MPE, as investigações estão sendo conduzidas pelas promotorias de Justiça da Cidadania, Patrimônio Público e Segurança Pública, tendo à frente os promotores Marcos Regenold, Valnice Silva dos Santos e Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho.

Além da instauração dos procedimentos investigatórios, foram solicitadas informações a respeito concurso e uma reunião com representantes da Segurança Pública deve ser agendada para os próximos dias.

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