Redação
Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluiu que asfixia por afogamento causou a morte do estudante Daniel Hiarle Arruda de Oliveira, de 14 anos, urante um passeio da Escola Estadual Professor Welcio Mesquita de Oliveira, em Cuiabá, no Circuito das Cachoeiras, que fica no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, no dia 6 de dezembro.
O inquérito que apura a morte de Daniel ainda está em andamento e a previsão é de que seja concluído daqui a 30 dias. Durante a investigação, a polícia ouviu 22 pessoas para tentar identificar as circunstâncias da morte.
O menino integrava um grupo de 75 alunos, cinco professores e um inspetor que realizava um passeio turístico, com os alunos pelas trilhas do complexo de cachoeiras do Parque Véu de Noiva.
Os profissionais só teriam sentido a falta do aluno já no final do dia, na hora de ir embora. A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada por volta das 18h30. Seu corpo foi encontrado a três metros de profundidade.
No trajeto, os alunos fizeram uma parada na Cachoeira da Prainha, onde tomaram banho. Depois disto, seguiram o caminho. Os professores só deram falta de Daniel quando a chamada foi feita ao término do passeio.
Joceli Mara Rodrigues de Oliveira, mãe do estudante, revelou que a excursão foi um presente de aniversário, pedido pelo próprio filho. “No dia 1º foi aniversário dele. Ele falou: ‘mãe, só me dá o passeio’. Aí eu falei: ‘ah Daniel, você só pede coisa difícil’, mas daí eu assinei o papel e o meu marido deu o dinheiro para ele ir”, disse a mãe, em entrevista à TV Centro América.
“Se arrependimento matasse, eu estava morta primeiro, porque eu não ia deixar ele ir”, afirmou.